quinta-feira, 19 de maio de 2011

Prolepse e o novo romance português

Logótipo oficial de Prolepse.

Nascido em meados de 2004 de um parto partilhado por duas cidades, Porto e Coimbra, Prolepse resulta da conjugação da criatividade do seu fundador e único elemento, Cérebro de Pão, com um forte espírito de Portugalidade, vivido, sentido e expressado numa perspectiva plenamente cultural e espiritual, avesso a quaisquer condicionantes infligidas pelo lamacento campo político. Pluridisciplinar, transversal e subversivo, este projecto abrange diferentes áreas artísticas, assumindo-se como um duplo do seu criador.
Musicalmente, Prolepse calcorreia um caminho algures situado entre a nossa música tradicional, a toada trovadoresca galaico-portuguesa, a electroacústica, o psicadelismo e a experimentação sonora, combinando magistralmente os ritmos viciantes da cultura popular com o som de vanguarda. A pesquisa e o empenho empregue na reabilitação e reinvenção do cancioneiro e romanceiro português é outros dos pontos que merece um particular destaque neste projecto que conta já com alguns trabalhos, apresentados em edições artesanais e personalizadas, todas elas esgotadas, bem como diversas participações em compilações, nacionais e internacionais.  
Apesar da música representar o principal veículo de expressão de Prolepse, torna-se inegável a sua simbiose com o desenho, ilustração, composição gráfica, vídeo e multimédia. Um projecto plural, uma âncora no presente estabelecendo uma ligação entre o passado e o futuro que, definitivamente, merece ser descoberto e partilhado.

Clara Lopes, um tema de Prolepse composto em 2006.

1 comentário:

  1. Deixou-me comovido, camarada! Uma prenda realmente muito bela!
    Um abraço sentido!

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