quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Deputados açorianos contra o (des)acordo ortográfico

Na edição do passado dia 22 de Dezembro do Diário dos Açores publicou-se uma notícia dando conta de um grupo de deputados do PSD naturais dos Açores que fizeram chegar um documento a Pedro Passos Coelho - actual Primeiro Ministro de alguns sociais democratas e outros tantos pseudo-portugueses - questionando-o acerca das suas intenções relativas ao recente recuo do Brasil face ao (des)acordo ortográfico. Salientando os malefícios pestilentos deste suicídio cultural, o requerimento enviado à cabeça do nosso (des)governo defende a suspensão imediata desta "mentira de Estado" - conforme foi já chamado este hediondo diploma.   
Não podemos deixar de salutar o facto de se tratarem de deputados do PSD no activo e não um outro caso semelhante ao do ex-Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, inicialmente opositor do (des)acordo ortográfico que, quanto indigitado nas suas funções, podendo fazer algo face a esta situação, acabou por esquivar-se deste urgente problema. Esta iniciativa particular, de importância supra-partidária, constitui uma das principais medidas nascidas no seio dos sociais democratas durante os últimos tempos. Esperemos que o senhor Pedro Passos Coelho, coadjuvado pela restante pandilha de salafrários, possa ao menos uma vez durante a sua legislatura tomar uma decisão acertada, em prol de Portugal e do nosso bem comum. 

(Clicar na imagem para ampliar.)

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Boas Festas!

A Nova Casa Portuguesa deseja, uma vez mais, a todos os seus amigos e leitores um Santo e Feliz Natal.

A Natividade ou Adoração dos Pastores, painel de azulejos
atribuídos a Marçal de Matos (séc. XVI).

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Oração para a Ceia de Natal

Celebremos o nascimento do Deus-Menino rezando em conjunto para que todos possamos caminhar iluminados pela sua infinita Luz!

Natividade de Josefa de Óbidos (séc. XVII).
Menino Jesus:
És Tu a brilhante Estrela da Manhã,
que Se ergue nesta noite,
para iluminar, na luz do Teu rosto,
os que não têm presente,
ou não vêem o futuro!

Menino Jesus: 
És Tu a Estrela da Manhã, 
que, das alturas, nos visitas, 
como Sol nascente,
e queres nascer nos corações,
que procuram nova luz, 
para um tempo novo de Paz!

Menino Jesus:
És Tu a firme Estrela Polar!
À tua volta, giram e brilham outras estrelas, 
nos olhos de Maria e de José,
dos Pastores e dos Magos
e da multidão e todos os Santos!

Menino Jesus:
Por teus olhos acesos de inocência
guia-nos, sempre que anoitece.
Dá-nos estrelas que Te sigam,
e iluminem, com a própria vida,
quem procura e desconhece, 
que és Tu o Caminho!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Guerrilha Cultural Electrónica

Esta não é a primeira vez que fazemos alusão ao blogue Eternas Saudades do Futuro. Um espaço na blogosfera que faz jus ao seu epíteto: «Um dia em que não se aprende nada é um dia perdido». Ora, não existe nenhuma publicação neste espaço em que possamos acusar o seu mentor de demissão das responsabilidades assumidas enquanto educador. Prestes a fazer seis anos à frente do seu blogue João Marchante continua, publicação após publicação, a dar razões mais do que suficientes aos seus leitores e visitantes para voltarem ao seu reduto virtual. A simplicidade das suas mensagens encerram pensamentos muito mais profundos do que quaisquer pseudo-tratados como os que abundam na blogosfera e redes sociais procurando evidenciar os seus míseros autores. Sucinto e directo, Marchante marca a sua posição e transmite-a de forma tão natural, sendo praticamente impossível não a absorver e assimila-la.
No passado dia 12 de Dezembro de 2012, num texto publicado naquele blogue o seu autor referiu não só a possibilidade, mas também a obrigação, de cada um de nós prestar um serviço cívico militante de defesa da Pátria através da rede electrónica. O exemplo usado não podia ser mais significativo, sublinhando a urgência de lutar-se pela Língua Portuguesa, combatendo-se o (des)acordo ortográfico, seu terrível algoz mutilador, oferecendo-lhe resistência férrea e feroz. Conforme afirmou João Marchante, «a resistência cultural é a primeira forma de identidade nacional dos povos.» Vale a pena ler a sua mensagem...   

(Clicar na imagem para ampliar.)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

2012 e o mundo que se vai acabando... lentamente!

Enquanto uns preferem dar ouvidos a seitas e histerismos new age, aguardando passivamente por um fim do mundo apocalíptico feito à imagem das fantasias projectadas pela indústria cinematográfica hollywoodesca, outros insistem em procurar despertar o mundo para o gradual, mas evitável, fim da civilização. A sua implosão feita através da generalizada decadência dos valores e crescente desnorte processa-se há já muito tempo, registando-se nas últimas décadas uma notória aceleração neste ciclo degenerativo. Não estamos a ser decadentistas ou pessimistas. Estamos apenas a analisar os factos. O fim do mundo é um processo lento e contínuo, acontecendo dia após dia...     

Sinais do verdadeiro fim do mundo.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Brasil mete o (des)acordo ortográfico na gaveta

Como todos nós sabemos, sem excepção, o (des)acordo ortográfico é antes de tudo um veneno perigosíssimo que tem vindo a corromper e destruir a nossa língua, colocando em risco o mais longo período de estabilidade ortográfica da história da cultura lusíada - tudo em nome dos interesses económicos e pessoais de certas e determinadas criaturinhas da nossa praça. Se por breves momentos conseguiram atirar areia aos olhos dos milhões de pessoas afectadas por esta enorme farsa, hoje a grande maioria dessas pessoas já se apercebeu de mais uma golpada levada a cabo pela corja política e empresarial. Mas como a verdade acaba sempre por vir ao de cima, tal como a força da nossa cultura, as coisas parecem começar a mudar, renovando-se a esperança da salvação da nossa língua.
No passado dia 4 de Dezembro o semanário O Diabo destacou o recuo do Brasil face à aplicação do dito (des)acordo, deixando os (des)governantes portugueses sozinhos na sua idiota e perigosa demanda pela (des)unificação da Língua Portuguesa. Como é sabido, este pseudo-tratado tem vindo a encontrar uma forte oposição por parte dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), em particular de Angola. Resta apenas saber o que farão os mente-captos mercenários políticos que ocuparam o nosso Portugal, tomando pela força as rédeas do poder.  

(Clicar na imagem para ampliar.)

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Entrevista a Jaime Nogueira Pinto

«Se não acaba o ciclo, acaba o país.»
Jaime Nogueira Pinto em entrevista publicada
na edição de 15 de Dezembro do Jornal i

Jaime Nogueira Pinto, incendiário nas suas verdades e sempre lúcido
nas suas declarações

Nos últimos tempos Jaime Nogueira Pinto tem andado nas bocas do mundo. Contudo, as razões não podiam ser melhores. A recente publicação do seu primeiro romance - Novembro -, tem-se revelado um sucesso, recebendo críticas bastante positivas, ao mesmo tempo que vai agitando as cómodas memórias do período que antecedeu e se seguiu ao golpe de Estado de 25 de Abril de 1974, levantando a poeira há muito entranhada sobre determinados assuntos de natureza política. No passado dia 15 de Dezembro, o Jornal i publicou uma interessantíssima entrevista ao eterno doutrinador político da então chamada "nova direita portuguesa". Fazendo uma análise pouco positiva da presente situação de Portugal, a sua mensagem é no entanto de esperança. Esperança naquela mesma juventude que, no seu tempo, os "donos do poder" não souberam ouvir.

sábado, 15 de dezembro de 2012

O Movimento de Paulo

O Portal do Governo Português promoveu recentemente a realização da segunda edição de O Meu Movimento. Uma iniciativa cujo principal objectivo teórico visa dar a oportunidade a qualquer cidadão português de defender uma causa em que acredite, levando-a ao Primeiro-Ministro, tomando parte activa no debate por um Portugal melhor.
Encabeçado pelo nosso Professor, pensador e activista Paulo Borges, O Movimento de Paulo visa alterar o estatuto jurídico do animal no Código Civil, reconhecendo-o como um ser senciente, capaz de sentir dor e prazer psicofisiológicos. Com o objectivo de proibir e punir legalmente os maus-tratos a que estão sujeitos os animais em  Portugal, esta causa visa humanizar o nosso sistema de justiça à imagem do que tem acontecido noutros países europeus e sul-americanos. 
Para votar neste movimento basta efectuar uma inscrição no Portal do Governo Português e clicar em "Apoiar". Esta é uma oportunidade de discutir-se a personalidade jurídica dos animais, tratados pela lei portuguesa como "coisas".

Apresentação do Movimento de Paulo - Alteração do estatuto jurídico do animal.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Castro Laboreiro, terra com alma

«Uma das aldeias mais emblemáticas do Minho é Castro Laboreiro, onde ainda imperam os costumes castrejos. Situado no coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a mais de 900 metros de altitude, é um local pacato e muito conhecido pela raça nativa dos cães Castro Laboreiro.»
Excerto retirado do Atlas de Portugal Vol. 1: Entre Douro e
 Minho, Montes entre Larouco e Marão, Trás-os-Montes.

Encarnando toda a magia do verde Minho, Castro Laboreiro destaca-se pela sua impressionante beleza natural e patrimonial. Existem inúmeros vestígios antiquíssimos da ocupação humana naquela região, sendo um local de bastante interesse para todos os entusiastas da história e da arqueologia. As mentes mais românticas conseguem até vislumbrar um outro tempo, longe da modernidade, onde o Homem e a Natureza trabalhavam lado a lado em incógnita harmonia.
A riqueza do património paisagístico e natural tem um peso enorme na valorização da região. É ainda possível observar as matilhas de lobos selvagens nas encostas desta terra minhota. A presença do lobo está certamente associada ao aparecimento do Castro Laboreiro, uma raça de cães autóctone, tradicionalmente ligada à pastorícia - actividade ali bastante enraizada. Terra de diversidade quanto à sua fauna e flora, Castro Laboreiro apresenta quatro faces de distinta beleza. Uma por cada estação do ano. Podemos por isso afirmar que não existe uma altura melhor ou pior para visitar aquele pedaço de paraíso. Primavera, Verão, Outono e Inverno mostram aos visitantes diferentes aspectos de um tesouro comum.
Relativamente às suas gentes, Castro Laboreiro conserva o tradicional carácter das gentes do Norte de Portugal, sendo que naquela região em particular, subsiste ainda uma reserva espiritual da nossa própria ancestralidade.
Com o escopo de dar a conhecer um pouco da beleza natural desta região, resolveu-se partilhar neste espaço algumas fotografias retiradas da página oficial do Hotel Castrum Villae que ilustram bem a sublimidade intemporal da paisagem natural de Castro Laboreiro. Um destino a visitar algures entre Janeiro e Dezembro.



















quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

I Encontro Ibérico de Jovens Investigadores em Estudos Medievais

Numa época de neblina e obscuridade urge redespertar a luz do conhecimento histórico, pois só a História nos poderá ajudar a alicerçar um forte sentimento pátrio e identitário. Reveste-se por isso da maior das pertinências a organização do I Encontro Ibérico de Jovens Investigadores em Estudos Medievais que se irá realizar durante os dias 23 e 24 de Maio de 2013. Promovido pela Universidade do Minho, este encontro terá lugar na cidade de Braga, encontrando-se já aberto o período de submissão de propostas de comunicação que se prolongará até ao próximo dia 15 de Janeiro de 2013. 
O tema geral deste encontro está subordinado à temática Paisagens e Poderes no Medievo Ibérico, destacando-se ainda os seguintes subtemas: Paisagens urbanas tardo-medievais, Povoamento e fortificaçõesCristianização da Paisagem.   

(Clicar na imagem para ampliar.)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Augusto Gomes e o Vitral do Infante

Augusto Gomes é um dos principais nomes da arte portuguesa do século XX a aguardar uma redescoberta por parte do grande público nacional e internacional. Nascido em Matosinhos em 1910, viveu e produziu praticamente toda a sua obra naquela cidade, onde viria a falecer em 1976. A sua obra constituída por várias fases abraça maioritariamente uma estética neo-realista, abrangendo inúmeras formas de expressão. A pintura, a cerâmica, o vitral, a tapeçaria, o mosaico, a ilustração, a litografia, a xilogravura, os figurinos e a cenografia são alguns dos exemplos mais claros da versatilidade artística dos seus trabalhos.
Inserido no ciclo de conferências À conversa com a História, A. Cunha e Silva apresentará amanhã, dia 13 de Dezembro, pelas 18:00, uma comunicação intitulada Augusto Gomes e o Vitral do Infante 50 anos depois: Crónica duma redescoberta. Este encontro terá lugar no auditório do Gabinete Municipal de Arqueologia e História da Câmara Municipal de Matosinhos, sendo a entrada livre e aberta a toda a comunidade.

(Clicar na imagem para ampliar.)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Tempo de Advento

Alguém tocou à porta. Esperança nova em duas vidas repleta.
Mil crianças nascendo e já leoas em Teu louvor cantando.
Que queres que por nós se faça, Pai nosso desconhecido?
Águas de cima e águas de baixo agora já separadas,
o caos dominado e o mensageiro chegado.
Azul e branco, na cestinha suspensa de sua boca,
tesouros falantes trazendo: sementes douradas
de novo mundo a serem espalhadas
E o que nunca enviou foram cartas amargas ofertadas,
de mundo ido, passado: de territorialidade, sim.
E o verdilhão português canto novo cantou.
Principiará ele a compreender o enorme grau de grandeza
da morte e da renascença portuguesa?
Animadoras esperanças no seu canto havia.

Tua última vontade é uma palavra ansiosa de véus encoberta.
 Dalila L. Pereira da Costa em Portugal Renascido.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

27 anos de destruição da nossa economia

Foi há 27 anos atrás que, no dia 10 de Dezembro de 1985, abriu portas o Continente de Matosinhos, ficando para a história como o primeiro hipermercado de Portugal. Nascido da parceria da portuguesa Sonae e da francesa Promodès, este hipermercado tinha inicialmente uma área de venda de aproximadamente 9864 m2,  apoiados por 72 caixas de pagamento. Um verdadeiro colosso para a realidade de então.
O aparecimento desta superfície deu início a uma verdadeira revolução dos hábitos de consumo nacionais, alterando irreversivelmente o panorama comercial português, assistindo-se ao rápido fortalecimento da grande distribuição em detrimento do comércio tradicional. Fenómeno este que contribuiu para o progressivo enfraquecimento dos centros das cidades em prol das periferias, onde este e outros estabelecimentos que lhe seguiram se acabaram por fixar.
Não deixa de ser curiosa a forma como as ilusões de modernidade e desenvolvimento de ontem se possam tornar na miséria real de hoje. Convém não esquecer que durante os primeiros anos que se seguiram à abertura do Continente de Matosinhos, foram inúmeras as escolas que ali acorreram em patéticas visitas de estudo, querendo mostrar às crianças as maravilhas modernas que chegavam do estrangeiro, onde tudo era aparentemente melhor e mais evoluído. Sem reparar, estava-se a assinar uma certidão de óbito à nossa economia, deixando-se entrar um enorme cavalo de Tróia que haveria de conquistar-nos e submeter. 

Inaugurado em Dezembro de 1985, o Continente de Matosinhos foi o primeiro
hipermercado de Portugal.

domingo, 9 de dezembro de 2012

II Congresso de Heráldica Militar

Realiza-se no próximo dia 11 de Dezembro, pelas 9:30, na Sala da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa, o II Congresso de Heráldica Militar. Organizado pela Direcção de História e Cultura Militar, este encontro visa dar a conhecer o estado da arte em matéria da heráldica marcial, estando previstas as seguintes comunicações: A Heráldica do Exército Português no Séc. XXI, A Heráldica Militar, A Emblemática Militar e A Falerística Militar. Após o encerramento deste congresso será ainda inaugurada a exposição José Colaço - Iluminador do Exército.  
A entrada é livre e aberta a todos os interessados. 

(Clicar na imagem para ampliar.)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Os Templários em debate no Convento de Cristo

«O rei Dionísio de Portugal, julgando necessário conservar no meio-dia da Europa uma instituição cavaleiresca tão útil à cristandade como o era a Ordem do Templo, reuniu, após 1312, os Cavaleiros do Templo, pertencentes aos reinos de Portugal e dos Algarves, aos quais se juntaram alguns Cavaleiros espanhóis, e com eles formou a Ordem de Cristo. Esta nova Ordem de Cavalaria outra coisa não é do que a Ordem do Templo: o Hábito, a Regra, a Comenda, o Instituto, são as mesmas, e os Arquivos da Ordem de Cristo, em Tomar, contêm ainda abundante cópia de documentos templários autênticos e curiosos. A Ordem do Templo sempre reconheceu os Cavaleiros de Cristo, não como a própria Ordem, mas como um ramo legítimo da Ordem, e os Estatutos Gerais de DLXXXVI não exigem mais do que uma simples formalidade ou declaração para regularizar esses cavaleiros e admiti-los no templo.»
 Alexandre Ferreira citado por Sampaio Bruno em Plano de um livro a fazer -
Os Cavaleiros do Amor, ou a Religião da Razão.

(Clicar na imagem para ampliar.)

Os Templários constituem ainda hoje uma das mais misteriosas ordens militares da história. Não obstante o facto de muito o que se conta a seu respeito ser fruto da fantasia, do mito e da imaginação, é incontestável a notoriedade desta instituição medieval e a sua capacidade de suscitar o interesse junto do grande público para a sua história.  
É nessa perspectiva que se realizará no próximo dia 15 de Dezembro, pelas 10:30, o encontro Os Templários em Debate. O programa compreende a apresentação do centro de estudos Studium Cistercium et Militarium Ordinum e o lançamento do livro A extinção da Ordem do Templo. Trata-se de uma edição comemorativa dos 700 Anos da Extinção da Ordem do Templo, cabendo ao Professor Carlos de Ayala Martínez (Universidade Autónoma de Madrid) a honra desta apresentação. No final, haverá uma mesa-redonda seguida de debate com a presença dos autores.
Este evento terá lugar no Convento de Cristo, em Tomar, sendo a inscrição no mesmo gratuita e acessível a todos os interessados.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Trolhamento dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceite

«A Maçonaria compões-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal ; e o elemento que chamarei humano - isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época, reage, quanto a atitude social, diferentemente.»
Fernando Pessoa em A Maçonaria

(Clicar na imagem para ampliar.)

A maçonaria foi sempre tratada com bastante respeito pelo poeta e pensador Fernando Pessoa. O seu interesse levou-o a dedicar muitas páginas de escrita, assim como bastante tempo na leitura de obras dedicadas a esta temática. É hoje praticamente sabido que Pessoa jamais pertenceu a qualquer tipo de loja maçónica, havendo apenas a possibilidade de ter estado ligado a uma das entidades criadas e promovidas por Aleister Crowley, ou ainda, na melhor da hipóteses, ter tentado criar ele mesmo a sua própria loja, inspirada na tradição das ordens Templária e de Cristo. Torna-se por isso fundamental conhecer de perto as leituras e fontes consultadas por Pessoa relativas a este assunto. Só através desta hermenêutica é que podemos ser capazes de acompanhar de perto os trilhos do pensamento maçónico do nosso icónico poeta.
A editora São Rozas, lançou recentemente a obra Trolhamento dos 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceite, um manual de maçonaria lido, sublinhado e anotado por Fernando Pessoa aquando das suas pesquisas. Publicado agora com um prefácio e organização de Miguel Roza, editor da São Rozas e sobrinho neto do poeta, esta obra veio tornar-se em mais um importante subsídio ao estudo da relação de Pessoa com a maçonaria.
Distribuído pela Documenta, este livro será apresentado por Félix Lopes no próximo dia 13 de Dezembro, pelas 18:30, no El Corte Inglés de Lisboa. A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Fim de Império

Na edição de ontem do semanário O Diabo podemos ler um interessante ensaio literário de Bruno Oliveira Santos relativo ao mais recente livro de Jaime Nogueira Pinto - Novembro. Publicado pela Esfera dos Livros, este romance tem suscitado uma enorme curiosidade e interesse por parte do grande público, da crítica literária e, em particular, de todos aqueles que se revêem no enredo desta obra. Vale a pena ler, tanto o livro, como o artigo que hoje partilhamos. 

(Clicar na imagem para ampliar.)

sábado, 1 de dezembro de 2012

Portugal, a terra e a sua beleza primordial

Em dia de Restauração, nós que amámos incondicionalmente Portugal, propomos uma redescoberta das nossas raízes mais profundas e matriciais. Aquelas que nos alimentaram através dos tempos, permitindo-nos endurecer e fortalecer o carácter, as vontades e o querer de sermos um povo, uma cultura, uma civilização. 
Portugal teve um berço esculpido pela mão do Criador. A natureza. Por isso mesmo, devemos hoje redescobrir esse legado, preservando-o e tomando-o como o mais sagrado de todos.
No vídeo que partilhamos podemos observar a beleza natural de alguns locais do nosso Portugal. Em particular a Serra de Sintra, Serra da Lousã, Serra de Montesinho, Serra da Estrela, Rio Zêzere, Rio Tuela, Rio Douro, Tejo Internacional, Reserva da Faia Brava, Estuário do Tejo e Costa Vicentina. Esta é obviamente apenas uma pequena amostra da nossa diversidade, beleza e riqueza natural, ficando muito mais ainda por mostrar. Ainda assim, estas imagens permitem-nos redespertar para a nossa maior riqueza e o nosso mais valioso património - a nossa terra. 

Vídeo promocional do património natural português realizado
pelo colectivo aidnature.org.