segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Aurélia de Sousa: Memórias de uma Exposição

Terminou ontem a exposição Aurélia, Mulher Artista. Uma mostra retrospectiva da obra de Aurélia de Sousa, organizada nos 150 anos do seu nascimento. Distribuída por dois pólos diferentes, Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio e o Museu da Quinta de Santiago, esta foi a maior exposição da genial pintora portuguesa jamais realizada após a sua morte.
Ao longo dos últimos 5 meses foi possível admirar um vasto conjunto de obras desta artista, muitas delas provenientes de colecções privadas, fomentando-se, uma vez mais, a discussão em torno do presente ocultamento da arte portuguesa. Com efeito, poder-se-á dizer que esta exposição, em conjunto com a de Amadeo de Souza-Cardoso - recentemente realizada em Paris -, prestou um importante contributo para a revalorização da arte portuguesa a nível nacional e internacional. Numa altura em que o Porto é alvo da preferência de turistas de todo o mundo impõem-se, enquanto cidade-berço para várias escolas e gerações de artistas, a promoção deste tipo de iniciativas, tão enriquecedoras como fundamentais para a promoção da cultura portuguesa.
As fotografias que aqui apresentamos remetem-nos para a parte da exposição patente na Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio, procurando contribuir para a divulgação da obra de Aurélia de Sousa e a perpetuação da memória do excelente serviço público prestado por esta iniciativa.

Painel de divulgação da exposição de Aurélia de Sousa, colocado à entrada
da Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio.

Sala principal da exposição.

Panorâmica da exposição.

Outra panorâmica da exposição.

Menina num estúdio de pintura (s.d.).

À Sombra (s.d.).

Alguns desenhos de Aurélia de Sousa realizados na sua juventude.

Esboços e estudos de Aurélia de Sousa.

Filósofo (Diógenes) (s.d.).

Auto-Retrato (1889).

Auto-Retrato (s.d.).

Retrato de Natália Rocha (s.d.).

Retrato de Luciana Dias Gaspar (s.d.). Uma obra que revela alguns
traços precursores do nosso primeiro modernismo.

História de Coelhos (Biombo em Tríptico) (s.d.).

domingo, 23 de outubro de 2016

O Triunfo do Amor Português: A Família Monteiro

No passado dia 21 de Outubro, os atletas João Monteiro e Daniela Monteiro inscreveram os seus nomes em mais uma página de ouro do desporto português. Ao sagrarem-se campeões europeus de ténis de mesa na categoria de pares mistos, os dois atletas fizeram história, tornando-se no primeiro casal a conseguir alcançar um título europeu em conjunto. 
Evocando-se o título de uma das obras do escritor portuense Mário Cláudio, podemos afirmar que este foi, sem sombra de dúvida, mais um triunfo do Amor Português. A comovente beleza plasmada nas imagens desta vitória ficarão para sempre gravadas nas nossas memórias, mostrando o poder do amor, paixão e sacrifício, bem como da alegria, graça e glória alcançadas em momentos de perfeita comunhão, como aquele que trouxe o ouro à família Monteiro.
O Amor tudo conquista! 

Momentos finais da prova que conduziu a família Monteiro à conquista da medalha de 
ouro no Campeonato Europeu de Ténis de Mesa, disputado em Budapeste.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

6.º Aniversário da Nova Casa Portuguesa

Ano após ano, o sonho prevalece perante as trevas e a Nova Casa Portuguesa prossegue a sua caminhada missionária de Amor incondicional a Portugal. Agradecemos a todos quantos de variadas formas nos apoiam e incentivam à manutenção desta plataforma de reunião em torno da nossa História, Cultura, pensamento e tradição. As vossas opiniões e comentários são muito importantes para a edificação deste trabalho, pois temos como objectivo aproximar as pessoas e (res)estabelecer laços que nos permitam celebrar Portugal em comunhão com os princípios que nos regem e definem.
Aos amigos que já acompanham a Nova Casa Portuguesa através deste blogue e da nossa página de Facebook, convidamos agora a juntarem-se a nós também no Instagram.
Temos tudo quando temos Portugal!   

(Clicar na imagem para aceder à conta da
Nova Casa Portuguesa no Instagram.)

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Ideia e Ritmo na Poesia de Junqueiro

«Poeta fortemente emocionado pelo momento que vive, a sua obra não podia deixar de ter uma larga expressão social e revolucionária e a expressão filosófica que se continha no pensamento social e revolucionário do seu tempo, simultaneamente romântico e realista. Quando toma bem consciência de tudo isso, é que Junqueiro surge e domina todas as possíveis influências, elaborando-as com o poder admirável do seu génio; e acaba por ser ele mesmo o poeta, entre todos os seus contemporâneos, que maiores influências exerceu na poesia portuguesa.»
Amorim de Carvalho em Guerra Junqueiro e a sua obra poética

(Clicar na imagem para ampliar.)

Júlio Amorim de Carvalho, administrador da Casa Amorim de Carvalho irá apresentar na próxima Terça-Feira, dia 18 de Outubro, no Porto, uma conferência subordinada ao tema Ideia de Ritmo na Poesia de Junqueiro.
Nesta avaliação estética da obra de um dos principais poetas da História da Literatura Portuguesa, serão abordados temas como: o “século poético português”, a contextualização mental da crítica modernista, a transmutação do pensamento discursivo para o poético, a simbolização e o simbolismo junqueirianos, a métrica na poesia de Junqueiro, entre outros. No final desta sessão, haverá ainda espaço para se discutir sobre o que fazer no centenário da morte do poeta.
A apresentação terá lugar no auditório da Fundação Maria Isabel Guerra Junqueiro e Luís Pinto Mesquita Carvalho, situado na Rua de Dom Hugo 15, junto à Sé do Porto, às 18h. A entrada é livre e aberta a toda a comunidade.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Entre Portugal e Macau: Congresso Internacional de Filosofia e Literatura

«Os nossos homens ganharam tantas batalhas, souberam vencer com tanta valentia, que o Imperador da China os considerou Senhores daquela terra como justa recompensa.»
Hermengarda Marques Pinto em Macau Terra de Lendas

Ruínas de S. Paulo, em Macau, numa gravura da autoria de Wilhelm Heine (1854).

Classificado como um dos mais belos e pitorescos territórios do antigo Império Português, Macau foi o último bastião de Portugal no continente asiático. Entregue às autoridades chinesas em 1999, aquele pequeníssimo pedaço de terra constituiu um importante ponto de encontro entre o Extremo-Ocidente e o Extremo-Oriente. Por ali passaram missionários, escritores, poetas, pensadores, soldados, diplomatas, políticos e aventureiros, bem como homens simples que também deixaram o seu contributo para a perenidade da nossa memória e presença cultural naquela longínqua zona do globo.
No seguimento de outros congressos realizados no passado, fazendo uma ponte entre Portugal, Cabo Verde e Brasil, o Grupo de Investigação Raízes e Horizontes da Filosofia e da Cultura em Portugal da Universidade do Porto, em parceria com Universidade de Macau, Universidade de S. José, Instituto Politécnico de Macau e Instituto Internacional de Macau, promove agora um encontro ao qual se propõe levar o debate sobre as relações histórico-culturais entre Portugal e Macau.
O Congresso Internacional de Filosofia e Literatura: Entre Portugal e Macau terá lugar em Portugal e Macau, durante o mês de Maio do próximo ano. Até Dezembro encontra-se aberto o período de apresentação de propostas de comunicação para este encontro. Para mais informações, visite-se a página oficial da organização deste encontro em: http://portugalmacau2017.blogspot.pt.